Com Feira, escola estadual aproxima alunos do universo da matemática

Matéria foi escolhida para melhorar desempenho da EE Professora Yolanda Conte no Saresp e trabalhar os números de forma descontraída

qui, 29/11/2018 - 18h16 | Do Portal do Governo
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O nome do evento é uma alusão a Euclides de Alexandria, o pai da geometria

Para promover aprendizado de forma descontraída, a escola EE Profª Yolanda Conte realizou uma Feira Cultural que apresentou o tema “ Yolanda lê, Euclides explica”. O objetivo foi aprimorar e consolidar a leitura, a interpretação, o cálculo e o raciocínio lógico dos alunos através do desafio de montar uma Feira Cultural aberta à comunidade.

O tema deste ano foi escolhido por conta da dificuldade dos alunos em Matemática. O nome do evento é uma alusão a Euclides de Alexandria, o pai da geometria.

“Nós sabíamos que esse tema era um grande desafio, pois a maioria dos alunos entende a disciplina como algo complicado e desinteressante. Por isso, tivemos o cuidado de selecionar temas que apresentassem a matemática de forma lúdica. Ao ver o resultado da Feira e também das notas, temos a certeza de que escolhemos um bom caminho,” afirma a diretora Roseli Cristina Paulino.

Os educadores consideram que a capacidade de criar, inovar, compartilhar, solucionar problemas e questionar são habilidades cada vez mais exigidas dos jovens dentro das organizações e, por isso, devem fazer parte das novas estratégias pedagógicas das escolas.

Para Mirian Freire da Silva, esse tipo de atividade contribui muito para o aprendizado. “Quando a gente se prepara para a apresentação, acaba estudando, adquire conhecimento e também aprende a lidar com o público, e isso te prepara de alguma forma para o mundo do trabalho”, explica a aluna.

Desde 2014, a EE Profª Yolanda Conte realiza Feiras Culturais, mas para a professora de matemática, Adriana Paula de Souza Gross, esta foi particularmente gratificante. “Pudemos desenvolver um trabalho diferente. Trabalhamos os diferentes Sistemas de Medida no mundo atual e os conceitos de Matemática presentes no cotidiano das pessoas, e que às vezes passam despercebidos. Isso foi enriquecedor,” atesta Adriana.

Durante o processo, os alunos são orientados por um professor e organizam os grupos, cenários, figurinos, encenação, lembranças, orçamentos, oficinas, entre outras atividades num período de quarenta dias.

Para a aluna, Gabriela Maria da Silva Noya, a experiência foi muito interessante. “Eu fui caracterizada de Hipácia, uma matemática antiga que eu desconhecia, e recepcionava os visitantes contando um pouco da biografia e da obra dela. Contar sua história para as pessoas foi uma experiência desafiadora e ao mesmo tempo gratificante”, completa Gabriela.