Cães da Polícia Militar se destacam na apreensão de entorpecentes

Unidade do Canil, subordinada ao Choque, auxilia equipes da PM em operações de combate ao tráfico no Estado de São Paulo

qui, 09/05/2019 - 13h39 | Do Portal do Governo
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Cães da Polícia Militar atuam em operações de combate ao tráfico de drogas

O combate ao tráfico de drogas é um dos focos da segurança pública no Estado de São Paulo. Desde o início do ano, operações com aumento temporário de efetivo são deflagradas com o intuito de aumentar a sensação de segurança da população, retirando drogas e armas das ruas, além de capturar foragidos e coibir a atividade criminosa, reduzindo assim os indicadores criminais em todo o Estado.

O Canil da Polícia Militar, unidade subordinada ao Policiamento de Choque, é parte integrante destes procedimentos de segurança. Estas equipes integram os grupos que realizam incursões em locais apontados pela inteligência como prováveis pontos de atividade criminosa vinculada ao tráfico de drogas.

Em 2019, os cães da Polícia Militar têm se destacado nestas operações. Na quarta-feira (7), foram até mesmo homenageados no Palácio dos Bandeirantes, durante a última edição do Policial Nota 10, programa criado pela atual gestão da Secretaria da Segurança Pública, com o objetivo reconhecer e estimular o bom trabalho policial em todo o Estado.

Veja os cães que mais se destacaram em 2019 até o momento:

1º lugar – Dara

A cadela foi responsável pela maior apreensão realizada em uma única operação até o momento: foram 727 quilos de drogas localizados em operação na comunidade de Paraisópolis, durante operação na região do Morumbi.

2º lugar – Debby

Um dos animais com maior número de participações em operações que resultaram na apreensão de drogas, a cadela Debby auxiliou a Polícia Militar em duas grandes operações, também na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo: foram mais de 330 quilos localizados em operação no dia 15 de abril e outros 300 quilos identificados no dia 20 de março.

3º lugar – Aruck

O cão Aruck participou de uma apreensão de mais de 500 quilos de entorpecentes, realizada no dia 13 de abril, no bairro Jardim Taboão, zona sudoeste da capital paulista. Na ocasião também foram apreendidas armas e munições.

4º lugar – Dóris

A cadela Dóris integrou equipes responsáveis por duas importantes apreensões. Uma na Comunidade Primavera – zona leste de São Paulo – que apreendeu 141 papelotes de cocaína, 249 microtubos de crack, 393 microtubos de cocaína, 766 invólucros com maconha e 161 potes de acrílico com maconha; e outra na comunidade de Paraisópolis, em 24 de abril, onde foram apreendidos mais de 73 quilos de drogas, além de munições de uso restrito.

5º lugar – Thor

O cão Thor foi o primeiro integrante do canil a registrar apreensão em 2019. Ele ajudou na localização de 2,8 mil porções em operação realizada logo no segundo dia do ano. Em 24 de abril, ele esteve presente em operação integrada pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal, em que dois quilos de cocaína foram encontrados em uma mochila embarcada em ônibus que trafegava com destino a cidade de São Paulo.

O canil

Além da unidade subordinada ao Choque, a PM conta com mais 26 canis setoriais, totalizando cerca de 360 cães treinados e em atuação no Estado de São Paulo.

O canil da PM conta com cães farejadores das seguintes raças: pastor alemão, pastor belga malinois, pastor holandês, braco alemão, santo humberto, rottweiler e labrador.

Além da detecção de drogas, os animais atuam também em praças desportivas, na busca de fugitivos em matas e resgate de pessoas perdidas.

De acordo com o tenente Fioravante, subcomandante do canil, o uso desses animais para os trabalhos da Polícia Militar é fundamental. “Eles são de extrema importância e muito eficientes na localização de drogas, de artefatos explosivos, busca por pessoa desaparecidas e marginais escondidos em matas, além de extremamente eficazes também em imobilizações, ações de controle e restabelecimento de ordem”, afirma.

De acordo com o policial militar, no dia-a-dia, os cães passam por cuidadosa higienização, treinamentos e condicionamento apropriados. Além disso, o serviço operacional prestado por eles não ultrapassa oito horas. Um cão pode servir a Polícia Militar até alcançar oito anos de idade.

Depois disso eles são “aposentados” do serviço e são doados. A preferência é que fique com o adestrador ou condutor que permaneceu mais tempo com ele ao longo de sua vida. Se essa possibilidade não se concretizar, então ele é disponibilizado para os demais integrantes do canil que tenham interesse e, por fim, a última alternativa é a doação a algum civil que, comprovadamente, ame os animais e tenha condições de cuidar adequadamente daquele cão.