Alckmin conversa com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante abertura do IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável
Alckmin durante debate sobre saúde pública ao lado do ministro da Saúde, Ricardos Barros, e do novo presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette
Alckmin manifestou preocupação com o excesso de decisões judiciais sobre medicamentos, que beneficiam principalmente a medicina de alto custo
As palavras do governador foram no sentido de evitar a “judicialização” na medicina
O governador destacou a necessidade da composição de câmeras técnicas de análise para as decisões judiciais sobre as compras de medicamentos
No debate, Alckmin defendeu a necessidade de as cidades se prepararem para o aumento demográfico e seu impacto sobre o atendimento de saúde
Alckmin conversa com o ministro da Saúde, Ricardos Barros, ao lado do novo presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, no Estádio Mané Garrincha
“No meu tempo de médico, o hospital, quando tinha, oferecia 5% de leitos para UTI, hoje os grandes hospitais têm 35% dos leitos destinados à UTI”, disse Alckmin
Governador testa equipamento com linhagem do mosquito Aedes Aegypti geneticamente modificada, que não pica nem transmite a dengue
Até 28 de abril, o evento aborda temas sobre sustentabilidade urbana e reúne 88 mesas de debates
O governador Geraldo Alckmin participou nesta quarta-feira (26), em Brasília, da abertura do IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, promovido pela Frente Nacional de Prefeitos, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas.
Durante o debate “Aprimorar o diálogo federativo para garantir a qualidade na saúde pública”, o governador de São Paulo defendeu a necessidade de as cidades se prepararem para a realidade decorrente do aumento demográfico e de seu impacto sobre o atendimento de saúde.
“No meu tempo de médico, o hospital, quando tinha, oferecia 5% de leitos para UTI. Hoje, os grandes hospitais têm 35% dos leitos destinados à UTI”, disse Alckmin. O governador fez algumas sugestões de abordagens aos participantes, como propor à ministra e presidente do STF, Carmen Lúcia, para que analise no CNJ, tribunal que ela também preside, a necessidade da composição de câmeras técnicas de análise para as decisões judiciais sobre as compras de medicamentos.
As palavras do governador foram no sentido de evitar a “judicialização” na medicina, ou a grande quantidade de ações que beneficiam, principalmente, a medicina de alto custo e não a população mais necessitada. “O Dr. Adib Jatene dizia que o problema do pobre é que o amigo dele também é pobre. É para esses, que são os mais desfavorecidos, que precisamos trabalhar”, disse Alckmin.
O evento, que vai até 28 de abril, aborda temas sobre sustentabilidade urbana e reúne prefeitos, gestores e técnicos municipais, parlamentares, representantes de governos estaduais e federal, e de organismos internacionais. A programação reúne 88 mesas de debates sobre os temas de maior repercussão que afetam o ambiente e a vida da população nas cidades.
