O Museu do Futebol realiza no sábado (24), a segunda edição da Editatona #WikiFutFeminino, uma maratona de edição e criação de verbetes na Wikipedia sobre as mulheres do futebol. O objetivo da iniciativa é fortalecer o futebol feminino no mundo, por meio da inclusão de dados confiáveis sobre atletas brasileiras na mais importante enciclopédia colaborativa da internet.
A 2ª Editatona tem 15 vagas para voluntárias e voluntários dispostos a se unir nessa maratona digital. Nesta edição, o foco são as jogadoras que participam do Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol.
O evento será das 10h às 16h na biblioteca do Centro de Referência do Futebol Brasileiro, dentro do Museu do Futebol. É necessário se inscrever previamente por email (crfb@museudofutebol.org.br), abrir uma conta na Wikipedia antes do evento e levar um notebook. A ação é realizada em parceria com o Wiki Movimento Brasil e o blog Deixa Ela Jogar (Yahoo! Brasil).
O Museu do Futebol, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, tem dado atenção especial à inclusão do futebol feminino em suas exposições e programação cultural. A atual exposição temporária (Contra-ataque! As mulheres do futebol) foi inaugurada antes do Mundial Feminino na França e fica em cartaz até 20 de outubro, com uma grande programação paralela de debates a ações educativas sobre igualdade de gênero no esporte.
A 2ª Editatona #WikiFutFeminino faz parte deste contexto: o objetivo é aumentar a visibilidade das atletas por meio da pesquisa e inclusão de fontes confiáveis na base da Wikipedia. Durante o evento, os participantes receberão orientações sobre como pesquisar referências e editar os verbetes.
Segundo a jornalista Olga Bagatini, do blog Deixa Ela Jogar e uma das organizadoras da Editatona, a primeira edição realizada em junho promoveu a criação de 22 artigos e a edição de outros 95 já existentes, que foram traduzidos ou aprofundados com novas informações. Os verbetes criados e melhorados tiveram 1,66 milhões de visualizações até o momento.
“Nesta segunda edição, decidimos fazer um recorte de jogadoras que atuam no país, com foco nas campeãs brasileiras de 2018.”, conta Bagatini.
