Serviço do Icesp oferece atendimento nutricional 24h

'Alô, Nutrição' esclarece dúvidas de pacientes e acompanhantes sobre orientações fornecidas em consulta ou na alta hospitalar

qui, 28/02/2019 - 20h12 | Do Portal do Governo

O acompanhamento nutricional também é importante para o tratamento oncológico. E o Serviço de Nutrição e Dietética do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) está sempre a postos para prestar um atendimento qualificado, personalizado e contínuo aos pacientes. Sempre proporcionando as melhores condições de qualidade de vida e bem-estar, dentro e fora do ambiente hospitalar, 24 horas por dia e sete dias por semana.

Foi pensando nisso que, em 2011, foi criado o ‘Alô, Nutrição’, um serviço telefônico voltado a pacientes e acompanhantes para esclarecer dúvidas de orientações fornecidas em consulta ou na alta hospitalar. A ideia é promover a continuidade do cuidado nutricional mesmo quando não for possível esperar o retorno ambulatorial, evitando assim interrupções ou atrasos no tratamento.

Esse serviço funciona 24 horas por dia e recebe, em média, 40 ligações por mês, contabilizando mais de 2,3 mil chamadas. Todo atendimento é registrado no prontuário eletrônico para um monitoramento individualizado.

O primeiro contato, geralmente, é feito pelo oficial administrativo que registra os dados principais do paciente e a dúvida. Ele checa no prontuário qual nutricionista realizou o último atendimento e entra em contato para avisá-lo sobre a solicitação. Esse profissional tem o prazo de 24 horas para efetivar o retorno, mas normalmente acontece imediatamente ou em até duas horas depois da ligação.

“A vantagem do ‘Alô, Nutrição’ é a possibilidade de sanar as dúvidas e resolver os problemas de maneira mais rápida, efetiva e eficiente. Além de, preferivelmente, ter o acompanhamento direto do nutricionista que realizou a última orientação, garantindo a continuidade do cuidado”, explica a nutricionista Bárbara Nogueira Palmieri.

Levantamento recente aponta que 95% das ligações são resolvidas sem a necessidade de deslocamento ao hospital. Muitas das dúvidas estão relacionadas ao tipo de alimentação para combater efeitos colaterais comuns do tratamento, como náuseas e vômitos, constipação, diarreia e falta de apetite, e sobre a alimentação via sonda, que representam, respectivamente, 27% e 44% dos atendimentos realizados por este canal.

Da Secretaria da Saúde