Maio Amarelo: Detran.SP dá 12 dicas de segurança para os motociclistas

Capacete adequado, vestuário resistente e atenção no corredor estão entre as recomendações para as principais vítimas do trânsito

qua, 15/05/2019 - 20h02 | Do Portal do Governo

O Estado de São Paulo registrou neste primeiro trimestre de 2019 o menor número de mortes no trânsito desde 2015, de acordo com dados do Infosiga-SP. No entanto, o número de óbitos de motociclistas, principais vítimas no trânsito paulista, teve aumento de quase 6%.

Neste Maio Amarelo, movimento internacional de conscientização para reduzir acidentes de trânsito, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) faz um alerta: esse cenário pode ser revertido com a adoção de comportamentos simples por quem anda sobre duas rodas.

Em 2019, foram 439 mortes de motociclistas no Estado contra 415 nos três primeiros meses de 2018 (aumento de 5,8%). Somente em março, ocorreram 160 fatalidades contra 139 no ano passado (+15,1%).

Confira 12 dicas do Detran.SP para melhorar a segurança dos motociclistas:

  • Capacete: Obrigatório para piloto e garupa. Minimiza as chances de ferimentos graves em um acidente. Deve estar devidamente fixado à cabeça, preso ao queixo por meio da cinta, sem folgas, e com a viseira totalmente abaixada. Na ausência dela, será necessário usar óculos protetor específico (não vale óculos com lentes corretivas ou de sol). Precisa ter o certificado pelo Inmetro e deve ser aposentado sempre que receber forte impacto ou estiver com a altura da espessura da espuma do forro interno diminuída, o que compromete a proteção.
  • Calçados e roupas resistentes: Por andar mais exposto, usar vestuário com tecido mais grosso protege melhor o motociclista.Nada de chinelos ou sandálias. Há botas, jaquetas e calças específicas, com material mais resistente para evitar lesões. Existem também coletes refletivos para sobrepor às roupas comuns e tornar o motociclista mais visível na via, principalmente à noite. Não esqueça, uma das principais regras de segurança do trânsito é ver e ser visto. O uso de luvas também é indicado.
  • Uso do celular: O celular pode ser utilizado como GPS acoplado por meio de suporte no guidão da moto. Contudo, só pode ser manuseado quando o veículo estiver estacionado e com o motor desligado. Nada de colocar o celular dentro do capacete para atender ligação nem mesmo utilizar fones de ouvidos para ouvir músicas no deslocamento, pois isso eleva o risco de acidentes ao tirar a atenção do motorista da via e diminuir a audição. Não deve ser utilizado em movimento em nenhuma hipótese, nem mesmo em breves paradas em semáforos ou pedágios.
  • Trafegar no corredor: A legislação federal de trânsito não proíbe a circulação de motos nos chamados corredores. Porém, o piloto precisa guardar distância segura lateral e frontal entre os demais veículos, considerando a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e climáticas. Vale o alerta: o motociclista corre o risco de não ser visto pelos demais motoristas, principalmente se estiver entre veículos grandes, e se envolver em acidentes.
  • Ultrapassagem à direita: Nunca! Os motoristas de carros não esperam essa atitude e isso aumenta o risco de colisão. A ultrapassagem deve ser feita em locais permitidos pela sinalização e pela esquerda, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver na faixa apropriada e sinalizando o propósito de entrar à esquerda.
  • Excesso de velocidade: É fundamental respeitar os limites, ainda mais estando sobre um veículo de duas rodas que deixa o condutor mais vulnerável e, em caso de acidente, projeta o corpo do piloto contra outro veículo ou o asfalto. O impacto é maior conforme aumenta a velocidades.
  • Manobras: O motociclista deve estar montado ou sentado, com as duas mãos no guidão e os pés sobre os pedais ou assoalho, no caso de motoneta, para pilotar. Esqueça manobras perigosas, como empinar a moto. Além de colocar todos em perigo, gera a suspensão do direito de dirigir. Não é permitido também descer da moto e empurrá-la com o motor ligado para fazer alguma manobra. Então, nada de conversões proibidas, invadindo faixas de pedestres ou ciclovias destinadas às bicicletas.
  • Escapamento esportivo: É permitido, desde que atenda o que prevê a legislação federal de trânsito. O motociclista não pode rodar com descarga livre, silenciador defeituoso, sem redutor de temperatura ou com dano que comprometa a eficiência do escapamento, situações que configuram infração de trânsito.
  • Alterações na motocicleta: Devem seguir as especificações previstas na legislação de trânsito e muitas devem ser anotadas no documento da moto. Na dúvida do que pode mudar, procure primeiro o Detran.SP. Guidão “seca-suvaco”, com manoplas acima dos ombros, é proibido porque altera a ciclística do veículo. A largura permitida pode variar entre 600mm e 950mm. A altura máxima é o limite da linha dos ombros. Por questão de segurança, espelhos retrovisores devem ter área refletora mínima de 69 cm². Os circulares devem ter diâmetro a partir de 94mm. Retrovisor rebatido (para dentro) no guidão é considerado infração.
  • Antena corta-pipa: Apesar de não ser um item obrigatório, é de extrema importância para a vida do motociclista, pois impede o contato direto da linha cortante da pipa com o pescoço do piloto. Todo cuidado é válido!
  • Buzina só na hora certa: Não deve ser utilizada de forma prolongada e a qualquer pretexto, apenas em situações necessárias para advertir pedestres e condutores de outros veículos, dando um simples toque.
  • Manutenção preventiva: Fazer aquele check-up evitará dor de cabeça e falhas inesperadas. Imagina o perigo de ficar com a moto travada numa curva de avenida ou rodovia? Confira sempre a calibragem e a aderência dos pneus, freios, buzinas, combustível, funcionamento do farol, entre outros itens importantes, e siga em paz.

Sobre o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo

Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Governo, o Detran.SP responde pelo planejamento, coordenação, execução e controle dos serviços relacionados a documentação de veículos, a Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e tipos específicos de atuações nos 645 municípios paulistas, além de promover ações de educação e segurança  para o trânsito. No Estado, são cerca de 24 milhões de CNHs e 30 milhões de veículos registrados, o que faz do Detran.SP o maior órgão executivo de trânsito da América Latina.

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