Alckmin dá início aos trabalhos de desassoreamento do rio Tietê no trecho entre Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes

Trabalho realizado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) inclui a remoção de aproximadamente 343 mil m³ de sedimentos e lixo depositados no fundo do canal, o que contribuirá para evitar inundações

sáb, 20/08/2016 - 15h34 | Do Portal do Governo

O governador Geraldo Alckmin acompanhou neste sábado (20) o início dos trabalhos de desassoreamento de 44,2 quilômetros do rio Tietê no trecho compreendido entre o córrego Três Pontes, na divisa de São Paulo com Itaquaquecetuba, e o córrego Ipiranga, em Mogi das Cruzes. O investimento do Governo do Estado é de R$ 37,7 milhões.

O trabalho é realizado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e inclui a remoção de aproximadamente 343 mil m³ de sedimentos (como areia, argila e materiais não inertes) e lixo depositados no fundo do canal, o que deverá contribuir para evitar inundações nos municípios beneficiados: Poá, Suzano, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes. A expectativa é concluir o trecho em 18 meses.

“Estamos iniciando uma obra estruturante e importante para toda bacia do Alto Tietê, que é o desassoreamento de 44 quilômetros do rio. Com a retirada de 343 mil metros cúbicos de sujeira, limpamos o rio, aprofundamos a calha e ajudamos toda a micro e macrodrenagem da região”, explicou Alckmin sobre os serviços, que evitam enchentes causadas por falta de escoamento das águas dos córregos e rios que desaguam no Tietê.

Biritiba Mirim e Salesópolis

O DAEE está investindo mais R$ 6,5 milhões no desassoreamento de 5 quilômetros do rio Tietê (a montante do canal de adução da Sabesp para o reservatório do Biritiba) e 5 quilômetros do rio Paraitinga (a partir da foz com o rio Tietê) nos municípios de Biritiba Mirim e Salesópolis. As máquinas estão removendo 61,5 mil m³ de sedimentos nesse trecho, denominado Lote 5, que foi atingido por alagamentos em novembro de 2014. O DAEE já executou 25% do trabalho contratado no trecho.

Trabalho contínuo

O investimento do Estado no desassoreamento do Tietê é de R$ 735,8 milhões entre 2011 e 2016, quando foram removidos 10,8 milhões m³ de detritos do rio e de seus afluentes. Foram aplicados R$ 532,4 milhões no próprio Tietê, divididos entre os lotes 1, 2 e 3 (7,2 milhões m³), e mais R$ 203,4 milhões nos demais cursos d’água (3,3 milhões m³). O Lote 1 tem 16,5 km de extensão entre a barragem Edgard de Souza e o Cebolão, pelos municípios de Santana de Parnaíba, Barueri, Carapicuíba e Osasco. Já o Lote 2, com 24,5 km em São Paulo, vai do Cebolão à barragem da Penha. Por fim, o Lote 3 tem mais 25 km na capital, entre a barragem da Penha e o córrego Três Pontes.

Ricardo Borsari, superintendente do DAEE, destaca que esse trabalho “é fundamental para garantirmos a capacidade de vazão do rio Tietê e reduzirmos o risco de inundações nos municípios de Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes e Biritiba Mirim, com reflexos positivos em Guarulhos e São Paulo”.

DAEE
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