Nos últimos dias a Sabesp, empresa ligada à Secretaria de Energia,
Recursos Hídricos e Saneamento do Governo do Estado, tem recebido uma série de pedidos de esclarecimentos sobre a qualidade da água que está sendo distribuída para os moradores da região abastecida
pelo Sistema Alto Cotia.
Apesar das alterações de gosto e odor que estão sendo registradas, a Empresa assegura que a água é 100% própria para o consumo, inclusive é recomendável que não sejam buscados fontes alternativas para o abastecimento que podem, estas sim, representar riscos concretos para a saúde da população.
O Sistema Alto Cotia foi construído entre 1916 e 1933. Nele, existem duas represas interligadas por um canal de 10 km de extensão que acompanha o leito do rio Cotia: a represa Pedro Beicht, que regulariza as vazões e uma outra que é utilizada para realizar a ligação entre a captação e transporte da água até a Estação de Tratamento do Morro Grande. Uma das principais características desse Sistema é que ele é totalmente envolvido e protegido por uma reserva florestal, composta de Mata Atlântica e de propriedade da Sabesp, o que assegura a preservação de todo o ecossistema.
O Sistema Alto Cotia tem capacidade de produzir 1.100 litros de
água por segundo para atender toda a demanda de consumo da população dos municípios de Embu, Embu Guaçu, Cotia, Itapecerica da Serra e Vargem Grande. Contudo, neste período de racionamento, iniciado em 22/10, a produção está reduzida para 500 litros por segundo, como forma de garantir e elevar os níveis de reservação de água no manancial.
Porém, não somente a questão da quantidade de água é preocupação
para a Sabesp. Também a questão da qualidade da água distribuída para a população é prioridade para a Empresa e para garantir esta qualidade são utilizadas as mais modernas e eficazes tecnologias. A água da Sabesp é, inegavelmente, um fator indutor de saúde e qualidade de vida.
É normal que, devido a diferença de características de tratamento,
a água de cada sistema de abastecimento tenha um paladar racterístico; o que de forma alguma quer dizer que a água de algum sistema seja melhor ou pior do que a de outro. Essa diferença de gosto, por vezes também sentida no odor é exatamente o que está acontecendo na região atendida pelo Sistema Alto Cotia e que está recebendo o reforço da água do Sistema Guarapiranga para que o esquema do racionamento não seja mais intenso para as 440 mil pessoas envolvidas.
A água do Sistema Guarapiranga, um sistema caracteristicamente
urbano, tem qualidades próprias e devido à maior proliferação de algas que eventualmente ocorre, gosto e odor mais acentuados. Porém, a Sabesp assegura que a água deste e de todos os seus sistemas produtores é 100% própria para o consumo, atende a todos as exigências sanitárias e, repetimos, deve ser preferida a um produto sem procedência definida.
A Sabesp permanece à disposição de todos os seus clientes para
qualquer tipo de informações ou esclarecimento, seja pela Central de
Atendimento 195, ligação gratuita, 24 horas; pelas Agências de
Atendimento, verifique a mais próxima em sua região ou no pelo Show Room Sabesp, na sede da empresa, à Rua Costa Carvalho, 300.
Da Assessoria de Imprensa da Sabesp/L.S.
