Ribeirão Preto sedia a 1ª Feira Nacional do Livro

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dom, 30/09/2001 - 10h56 | Do Portal do Governo

Conhecida como a Califórnia brasileira, a cidade de Ribeirão Preto sedia a 1ª Feira Nacional do Livro na região. A feira é considerada o evento cultural mais importante do ano no Interior paulista, tanto em escala qualitativa como quantitativa.

Trata-se da terceira maior reunião de representantes do mercado editorial do País, só perdendo para as Bienais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Organizada pela Imprensa Oficial do Estado, pela prefeitura local e pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a feira – cuja abertura aconteceu nesta sexta-feira, dia 28, às 19 horas, no Theatro Pedro II – espera receber pelo menos 100 mil visitantes até o dia 7 de outubro.

As editoras universitárias da Usp, Unesp, Unicamp, UnB, mais o Arquivo do Estado e Associação Brasileira das Editoras Universitárias vão promover uma agenda cultural própria, que se inicia com o lançamento do livro Camargo Guarnieri: o Tempo e a Música, organizado pelo músico Flávio Silva.

Esta é a primeira atividade de uma série de 15 eventos culturais nos Encontros das Editoras Universitárias. Serão quatro debates, oito palestras seguidas de sessões de autógrafos, uma mesa-redonda e uma exposição de fotografias do acervo do jornal Última Hora, que circulou no País entre 1951 e 1971.

A maioria das atrações acontece no Pingüim Cultural, o espaço da choperia mais famosa de Ribeirão Preto destinado a atividades do gênero.

Ribeirão Preto

Ribeirão Preto é uma das regiões que mais se desenvolve no País. Composta por mais de 80 municípios, a região é formada por três milhões de habitantes que ocupam uma área de 30 mil km2. A renda per capita é semelhante a de alguns países da Europa e praticamente o dobro da média brasileira.

Fundada em 1856, a cidade de Ribeirão Preto ganhou impulso com a lavoura de café, cultivada pelos imigrantes e fertilizada pela terra vermelha, ou popularmente chamada de terra roxa. A terra de Ribeirão Preto transformou a região na maior produtora de grãos na virada do século XIX.

Atualmente, a economia da cidade diversifica-se entre as culturas de cana-de-açúcar, laranja, soja, amendoim e a fruticultura. A região é a maior produtora mundial de açúcar e álcool.

As usinas representam uma das principais atividade econômicas da região. São 21 unidades que empregam em torno de oito mil empregados. O que ajuda a estimular outros setores como o de máquinas agrícolas e equipamentos para usinas.

Em relação às indústrias, destacam-se as agroindústrias, que estão relacionadas ao desempenho do setor primário. A região conta também com várias indústrias de suco de laranja, alimentícias, de ração e fertilizantes, entre outras.

A região também constitui-se em um dos principais centros universitários e de pesquisa do Estado e do País, com destaque para as áreas médicas, em Ribeirão Preto; engenharia, em São Carlos; agronomia e veterinária, em Jaboticabal; e zootecnia e engenharia de alimentos, em Pirassununga. Assim, a região consolida-se como um dos principais pólos de geração de tecnologia e mão-de-obra qualificada do Estado de São Paulo.