Governador Geraldo Alckmin durante a reunião dos governadores com o presidente Lula, no Palácio do Planalto.
O governador Geraldo Alckmin disse nesta segunda-feira, dia 1, em Brasília, após a reunião dos governadores de 27 estados com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que as duas reformas propostas, ‘uma a previdenciária, que diminui gastos a curto, médio e longo prazos, e outra a tributária, que melhora a arrecadação via combate à sonegação, abrem-se as condições para que a carga de impostos seja reduzida.’
Ele afirmou que foi definida na reunião, a criação de um fundo de compensação para os estados exportadores que terão perdas financeiras com a desoneração das exportações. ‘O problema está no detalhe, quando se entra na forma. Todos estão de acordo com os princípios; mas quando se pergunta qual o valor desse fundo, de onde virá dinheiro, qual o montante do ressarcimento, qual o critério, a partir de quanto, aí começa a entrar a complexidade’.
Alckmin disse que esse trabalho caberá a um grupo de governadores e secretários. ‘Vamos ganhar tempo para tentar clarear isso’, disse, ao confirmar que a posição do governo federal foi muito clara no sentido de que há necessidade do fundo de ressarcimento, com uma lei permanente de critérios bastante claros.
A reunião não foi para ter alguma mudança, disse Alckmin. ‘Não modificou o pacto do texto das reformas e o entendimento entre os governadores, o governo federal reafirmou e rediscutiu sua tramitação e algum aperfeiçoamento.
Sobre o programa ‘Primeiro Emprego’, lançado nesta segunda-feira pelo governo federal, Alckmin lembrou que em São Paulo já tem há alguns anos, um programa chamado ‘Meu Primeiro Trabalho’.
Para ele, a iniciativa é importante porque o jovem tem dificuldade de conseguir o primeiro emprego, exatamente porque não tem experiência e se fica num círculo vicioso. ‘É preciso dar a ele o oportunidade de adquirir experiência, ter uma renda, melhorar sua auto-estima. Esta é uma oportunidade para ampliar o programa em São Paulo, concluiu.
