Dados de pequisa realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) demonstram que para cada cem mulheres acima de 10 anos de idade, 55 estão no mercado de trabalho exercendo cargos ou desempregadas. A proporção, referente ao ano passado, é a maior revelada até agora pelo estudo que começou a ser feito em 1985. Estas e outras constatações estão disponíveis no site da fundação (www.seade.gov.br) no link Boletim Mulher&Trabalho, número 14. A estatística evidencia que de 2003 a 2004 a participação da mão-de-obra feminina cresceu de 55,1% para 55,5%.
Entre os homens não houve variação, a qual continuou em 73%. Em 1970, estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para São Paulo, indicaram 27,5% para as mulheres e 72% para os homens. Técnicos da Seade apuraram que o desemprego feminino registrou redução de 6,8% entre 2003 e 2004, ou seja, 21,5% da População Economicamente Ativa (PEA). Para os homens, queda de 5,5%, isto é, 16,3% da PEA. Estes números diminuíram o chamado sobredesemprego (proporção de quanto a taxa de desemprego feminina é superior à masculina) das mulheres ao índice mais baixo desde 1999.
Outros números – Estes resultados, considerados favoráveis pela Seade para ambos os sexos, decorreram do crescimento de postos de trabalho na região metropolitana de São Paulo em 2004. O tempo médio para encontrar uma ocupação, entre mulheres com experiência anterior, passou de 22 meses em 2003 para 24 meses no ano seguinte. Para os homens, entre 15 e 16 meses. A pesquisa da Seade, fundação vinculada à Secretaria de Economia e Planejamento, também apresenta outros números sobre o mercado de trabalho na Grande São Paulo. Mostra os rendimentos médios por hora da mulher e do homem, comparação salarial entre negros (população negra e parda) e não-negros (brancos e amarelos), nível feminino de ocupação, participação econômica familiar de cônjuges e filhos.
Da Assessoria de Imprensa da Fundação Seade
Da Agência Imprensa Oficial
(LRK)
