Novo corredor de exportação deve envolver concessão e parceria Público-Privada

A informação foi dada pelo governador Geraldo Alckmin

qui, 03/03/2005 - 12h02 | Do Portal do Governo

As audiências públicas do novo corredor de exportação Campinas-Vale do Paraíba-Litoral Norte serão realizadas no mês de março. O objetivo é debater os modelos de editais. A informação foi dada pelo governador Geraldo Alckmin, após assinatura de decreto que permite a concessão da nova rota de importação e exportação, nesta quinta-feira, dia 3, no Palácio dos Bandeirantes. De acordo com o governador, dois modelos poderão ser adotados: concessão e parcerias Público-Privadas (PPP).

O investimento para a criação do novo corredor de exportação, que vai melhorar o acesso ao Porto de São Sebastião, será de R$ 1,03 bilhões, dos quais, R$ 205 milhões deverão ser custeados pelo Governo paulista. Estão previstas obras complementares na rodovia Dom Pedro I; duplicação da Tamoios no planalto; a construção de uma nova pista na Serra; os contornos de Caraguatatuba e São Sebastião; obras complementares no Porto de São Sebastião; e a construção de um novo píer em águas profundas.

Na opinião do governador, nos trechos onde os investimentos são menores, como os das rodovias Dom Pedro I e Ayrton Senna, poderão ser adotados os modelos de concessão onerosa.

Já no trecho de serra da Rodovia dos Tamoios, nos contornos viários de Caraguatatuba e São Sebastião e no Porto de São Sebastião, que demandam investimentos maiores, Alckmin acredita que o melhor modelo seja o de PPP.

“Tudo isso vai ser discutido nas audiências públicas. Esperamos lançar o edital ainda no primeiro semestre, concluir toda a licitação até o fim deste ano e começar as obras o mais rápido possível para, até 2007, já ter uma boa parte disso pronto e, em 2008, todo o corredor pronto”, afirmou o governador.

Alckmin destacou que o novo corredor é uma obra relevante para a infra-estrutura e logística de São Paulo. Ele lembrou que São Paulo tem o maior porto da América Latina, que é o de Santos. “Mas precisamos nos preparar para essa grande plataforma exportadora na qual está se convertendo o Estado”, disse. As exportações brasileiras cresceram 33,8%, entre março de 2004 e fevereiro deste ano. Em São Paulo, que responde por mais de um terço das exportações do País, o aumento foi de 38,6%.

Cíntia Cury