Educação: Prêmio de Ciências incentiva projetos produzidos por alunos de escolas pública

Iniciativa da Fundação Conrado Wessel tem o apoio da Secretaria de Estado da Educação

seg, 30/09/2002 - 19h42 | Do Portal do Governo

A Fundação Conrado Wessel, instituição filantrópica que beneficia artes e ciências há oito anos, lançou, com o apoio da Secretaria Estadual da Educação, um prêmio para projetos científicos produzidos por alunos do Ensino Médio de escolas públicas do Estado de São Paulo.

O prazo para inscrições vai até 10 de outubro e o tema é livre dentro das áreas de biologia, física e química. Os trabalhos serão avaliados por professores designados pela Secretaria da Educação e Fundação Conrado Wessel. Podem concorrer todos os alunos das escolas das redes estaduais e municipais de Ensino Médio. Cada grupo de cinco alunos pode inscrever apenas um projeto, mas não há limite de inscrições por escola.

Os 25 melhores projetos serão expostos e avaliados no dia 7 de dezembro. Cada grupo finalista receberá cinco computadores (um por aluno), além da quantia de R$ 50 mil, que deverá ser revertida em benfeitorias para a escola – serão distribuídos R$ 150 mil no total. Para os professores orientadores dos projetos, a Fundação reservou três laptops.

O Prêmio de Ciências é uma nova contribuição da Fundação Conrado Wessel às áreas de artes e ciências, foco de sua atuação desde o início. Informações, regulamento e ficha de inscrição estão disponíveis no site da instituição: www.fcw.org.br

Quem foi Conrado Wessel

Ubaldo Conrado Augusto Wessel entrou para a história ao inventar o papel fotográfico no Brasil. Argentino de nascimento e brasileiro por opção, Wessel passou a se interessar por fotografia e química no início do século XX, quando começou a desenvolver emulsões à base de colódio e sais de prata, para a sensibilização de chapas de vidro, utilizadas nas câmaras fotográficas da época. Após aperfeiçoar seus conhecimentos durante dois anos de curso em Viena, retornou ao país.

A descoberta da composição do produto ocorreu em 1922, em sua pequena oficina em São Paulo. A patente do produto e a posterior venda da fórmula para a Kodak permitiram que Conrado Wessel acumulasse um patrimônio significativo que, após sua morte, foi aplicado inteiramente na criação da Fundação Conrado Wessel, que contribui para a difusão de conhecimento, o crescimento e o desenvolvimento das artes e ciências no Brasil.