Dia da Mulher: Sabesp presta homenagem com histórias de vida de suas funcionárias

Mulheres dirigem 4 das 5 estações de tratamento de esgotos da Grande São Paulo

ter, 08/03/2005 - 15h30 | Do Portal do Governo

A Sabesp presta homenagem nesta terça-feira, dia 8, ao Dia Internacional da Mulher. Atualmente, existem 3248 mulheres na Empresa. Destas 178 são da área operacional, 2034 pertencem ao quadro administrativo e técnico, 953 são universitárias e 83 gerentes.

O ideal seria entrevistar cada uma, mas, como forma representativa, a opção foi selecionar algumas histórias de vidas importantes que mostram a atuação do sexo feminino na organização.

Das 5 estações de tratamento de esgotos da Região Metropolitana de São Paulo, 4 são lideradas por mulheres. Trata-se de um fato bastante peculiar, uma vez que a atividade é estritamente operacional.

De acordo com Patrícia Nasraui, da Estação de Tratamento de São Miguel Paulista, o processo é maravilhoso. Além da atividade propriamente, há gestão de outras áreas interligadas e o fato de gostar e conhecer o assunto é um grande passo. Já para Rosângela Cássia de Carvalho, da ETE Suzano, esta área tem sua atratividade pela complexidade e a oportunidade de conhecer novas tecnologias a todo o momento. Segundo ela, a liderança é um “prêmio” para poder ajudar a comunidade com os resultados do saneamento ambiental e um “teste de vida” para agir com sabedoria e justiça. Patrícia afirma ter sofrido preconceito no início do trabalho, quando ingressou na Sabesp com outras mulheres na Estação de Barueri. Mas aos poucos, estas barreiras foram quebradas e o respeito e a amizade prevaleceram. Para as duas funcionárias, a natureza da mulher rompe com as dificuldades.

“O seu dom de observadora e sua sensibilidade facilitam a previsão de acontecimentos, ou seja, ela tem uma visão espiritual e holística mais acentuada”, ressalta Patrícia.

Nossas operacionais

Um outro fato interessante é a presença de duas mulheres na Oficina de Hidrômetros, no Guarapiranga. Luzia Vieira Lima e Fernanda Claudia Ribeiro, ambas ajudantes gerais, atuam com outros 30 operacionais para restaurar e inspecionar os medidores de água. Luzia afirma que cumpriu o papel inverso. “Fui mãe e depois ingressei no mercado de trabalho e recebo muito apoio dos meus colegas”. Já Fernanda diz que embora exista um certo estranhamento das pessoas quando a mulher veste o uniforme azul, o desenvolvimento de outras habilidades e o companheirismo superam todos os problemas”.

Rosangêla explica que “a mulher normalmente está habituada a uma sobrecarga natural pelo turno duplo, o que torna mais simples lidar com o dia-a-dia. O próprio perfil feminino auxilia quando ela obedece a sua intuição e trata da sua equipe com o coração”, conclui.

Da Superintendência de Comunicação Social da Sabesp

(LRK)