Governador José Serra: Queria dar o meu boa tarde a todos e a todas. É muito gratificante vir aqui para uma inauguração desse tipo – e receber o calor, não apenas do meio ambiente, como também das pessoas.
Bem, esta é uma obra grande, foram 280 milhões de reais. Esses 280 milhões de reais são dinheiro público, dinheiro que vem do pedágio. Quando não tinha concessão, quem arrecadava era o Estado, diretamente. Hoje, é a concessionária – e quem decide aonde vai o investimento é o Estado.
E nós tomamos essa decisão – que envolve também a (rodovia) Anhanguera – porque, em geral, recursos de concessões eram mais investidos fora da Grande São Paulo, muito mais no interior. Nós fizemos um equilíbrio aí. Logo vamos inaugurar o Complexo Anhanguera. São cinco viadutos no maior ponto de engarrafamento de São Paulo. Pelo menos eu, como motorista, elegeria este o pior ponto de engarrafamento: a entrada da Anhanguera na Capital… a marginal, a entrada na Lapa e tudo o mais. Aqui é outro ponto importante de engarrafamento. Dois, na verdade.
E são obras que andaram depressa – isto é muito importante – com competência. Inclusive mostrando aquilo que ia ser feito, com as maquetes que, modéstia à parte, foram idéia minha… que se fizesse um lugar onde as pessoas pudessem ver aquilo aonde iria se chegar, e ter uma idéia do alcance da obra. Essas maquetes têm que ficar guardadas, porque daqui um ano ou dois ninguém vai lembrar de como era antes, vai passar a ser o trivial ligeiro tudo isto. Mas em um certo momento houve um salto, houve uma melhora considerável.
Nós implantamos uma nova ponte no rio Pinheiros. Isso, Jandira, Itapevi, Aldeia da Serra – que é meio Barueri também – têm que comemorar, porque é o acesso à cidade de São Paulo. Tem 581 metros de extensão – 581 metros. É enorme… e vai ampliar o acesso, a capacidade de acesso à marginal do (rio) Tietê. Recuperamos 3 pontes existentes, em um total de 1.242 metros. Implantamos um novo viário. Para vocês terem uma idéia, (foram empregados) 33 mil toneladas – não é brincadeira! – de massa asfáltica, 20 mil metros quadrados de recuperação de pavimento, quase 19 mil metros de barreira rígida e 340 postes de iluminação. Ficou uma nova obra.
O tráfego vai ser reordenado, equilibrando as pistas expressas da marginal da (rodovia) Castello (Branco) em direção à Capital. E põe-se um fim ao entrelaçamento entre as pistas no trecho da chegada a São Paulo. Um conforto muito grande – esse é um bloco da obra que não é aqui. Aqui é a segunda parte da obra, que é a reformulação do trevo Jandira/Itapevi/Aldeia da Serra. Eu digo Aldeia da Serra porque ela é metade Barueri e metade Santana do Parnaíba. Portanto, são 3 viadutos, faixa adicional na rodovia, 10 metros de muro de contenção, sinalização vertical e horizontal, passeio em concreto para pedestres, defensas metálicas e barreira rígida, drenagem e duas passagens para pedestres – uma passarela sobre os ramos do trevo e um túnel sob a rodovia. Não falta nada. Realmente é uma obra completa. E esta Casa do Usuário foi transformada até em um posto de relacionamento aqui com os usuários. Recebeu uma média de 480 visitas por dia – vejam que interessante.
Aqui, na verdade, diretamente, são 100 mil beneficiários. Se a gente contar toda a obra, são centenas de milhares, porque é mesmo quem vem desde o interior, todo mundo que usa a Castello, que vem desta região, é beneficiado. Foram, de investimentos, R$ 242 milhões – e eu quero dizer que nós estamos ganhando os projetos para o acesso a Itapevi e a Jandira, porque isso não está na concessão. Não teve como, legalmente, botar na concessão. Ia dar muita trapalhada fazer isso. Portanto, o Estado vai fazer essa obra tendo os projetos, facilitando o acesso a Jandira e a Itapevi.
Bem, eu acho que é suficiente, eu não vou me alongar a respeito de outras coisas aqui na região, exceto de um exemplo que vale a pena. No caso de Jandira, a ETEC (Escola Técnica), que nós estamos encaminhando para cá. No final do nosso Governo nós vamos ter feito aqui na região duas FATECs (Faculdades de Tecnologia) e 7 ETECs – uma verdadeira revolução em matéria de Ensino Técnico e Tecnológico (gratuito) nesta região da cidade, oferecendo oportunidade para os jovens e alavancando o desenvolvimento e a atração de empresas para cá. Como esta obra viária, além do mais, faz. Vale a pena citar, no caso de Jandira, a cooperação dos empresários, a abertura que eles estão dando, inclusive, com relação a essas obras.
E, uma outra coisa importante é o AME (Ambulatório Médico de Especialidades), que nós vamos fazer em Itapevi. O Ambulatório Médico de Especialidades em Itapevi, que vai atender, na verdade, a região. É o que tem de melhor em matéria de Saúde, porque reúne dezenas de médicos especialistas, coisa de 15, 20 mil consultas/mês e mais de 40 mil exames médicos. Rompe um ponto de estrangulamento da Saúde aqui em São Paulo. E a obra será regional. Como na ETEC também vão estudar pessoas que são de outros lugares. Nós inauguramos em Cotia uma ETEC… eu fui nas salas perguntando, boa parte vem de outros Municípios. Na verdade, a gente olha do ângulo regional, como a FATEC de Barueri, que é um Município rico, é a FATEC mais bem acabada que tem em São Paulo – ela vai abrigar garotada de todos os Municípios aqui da região. Como a FATEC de Osasco também vai abrigar, ou abriga.
Portanto, estamos aqui trabalhando pelo desenvolvimento. E nós sabemos que investir aqui traz retorno para a população que aqui vive, que aqui trabalha, que aqui alimenta as suas esperanças, que aqui procura as suas oportunidades de vida. E nós estamos dando uma mão, dando uma força nessa direção.
Queria, na verdade, dar os parabéns aos usuários – e os usuários não são só os donos de automóvel, não – é todo mundo. Porque, quando o trânsito melhora, ele melhora para todo mundo, inclusive para as empresas que, com isso, podem investir mais e atrair mais empregos. É o que a gente quer para São Paulo, é o que a gente quer para o Brasil.
Muito obrigado!
