Pronunciamento de José Serra no Prêmio Personalidade de Comunicação 2007

O governador José Serra falou nesta quarta-feira, 16, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo

qui, 17/05/2007 - 16h05 | Do Portal do Governo

O governador José Serra falou nesta quarta-feira, 16, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo

Boa noite a todos e a todas, quero cumprimentar o Johny Saad hoje homenageado, nosso desembargador e presidente do Tribunal de Justiça Celso Luiz Limongi de quem sou um admirador, o vice-governador Alberto Goldman, o Antônio Carlos Valente, presidente do grupo telefônica do Brasil, que foi recrutado na época pelo ministro Sergio Motta para toda a implantação do modelo e setor de telecomunicações do Brasil, Nemércio Nogueira, o diretor de assuntos institucionais da ALCOA, o Eduardo Ribeiro, diretor do Mega Brasil de Comunicação, queria cumprimentar também os nossos secretários aqui presentes através do Hubert Alquéres, secretário do Estado da Comunicação, aqui estão também prefeitos, diretores, gerentes, colaboradores, familiares do grupo Bandeirantes, membros parlamentares, representantes da imprensa, empresários, presidentes das associações e entidades de classe.

Vim aqui e não pude deixar de pensar quando eu entrei que no ano passado fui inscrito na premiação do Octavio Frias, nosso querido amigo que nos deixou há poucos dias, e lembrei também do outro grande empresário na área de comunicação (inaudível)…, grandes e gratas recordações. Fui apresentado a Bandeirantes nos anos 50 através do spot, eu me lembro que era o Edson Leite, um grande locutor disputado com o Pedro Luiz, aqui só quem sabe disso, sou eu, o Limongi e o Beth que está lá. Disputado com o Pedro Luiz que era o melhor, era uma divisão complicada, o que (inaudível), e a Bandeirantes era uma emissora já de altíssima qualidade aqui em São Paulo, me lembro até quando (inaudível) na TV, antes de existir a TV Bandeirantes, com um programa esportivo também tocado pelo Edson Leite.

É uma emissora muito paulista, não é só no nome, mas na origem, no desenvolvimento do município. Passei quatro anos fora do Brasil, de 1964 a 1968, e, inclusive, tem programas que nunca vi que foram aqui citados, mas quando voltei a Bandeirantes já tinha virado televisão, já tinha virado outras coisas também e mais poderosa, de maior abrangência e mais influente também na vida pública brasileira. Basta lembrar que foi a emissora que mais inovou, não apenas em produzir, mas inovou em matérias de debates na televisão, são momentos inesquecíveis no processo político brasileiro marcados pela presença da TV Bandeirantes, acompanhada pela rádio. Tem influência, tem peso e é uma prestadora de serviços, como mostra, inclusive, a idéia de montar uma rádio de transito em São Paulo, que é uma boa idéia. O ideal seria que não fosse necessário temos uma radio voltada para o trânsito, mas é uma idéia bastante criativa.

Queria cumprimentar os organizadores deste Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa e nós sabemos bem a importância que essa área tem para a competitividade e desenvolvimento das empresas. Sabemos também que esta atividade só atinge efetivamente o seu X quando é exercida dentro dos princípios da ética, do compromisso de qualquer parte de do respeito ao público.

A competitividade na nossa opinião (e na minha), não pode ser justificativa para destroçar a informação para a falta de transparência para munição jornalística, e isso vale para jornalistas, assessores de imprensa, empresas de relações públicas. Esses princípios valem para todo o tipo de exercício da atividade de comunicação, e a difusão desses critérios tem sido, sem dúvida, nenhuma uma das principais contribuições deste evento à sociedade brasileira. Basta olhar a lista dos premiados dos anos anteriores, são dez se eu não me engano.

Portanto, eu queria cumprimentar este Fórum de Comunicação Corporativa do país e é uma grande alegria para eu participar dele. A Bandeirantes – estive fazendo as contas aqui – hoje são seis TVs, seis canais de TV, seis rádios e dois jornais. (Inaudível)…

A Band tem um slogan “Band prazer em te ver”, isso marca a TV Bandeirantes. Acho que isso pode se desdobrar também em “Band prazer em te ouvir” e “ Band prazer em te ler”. Porque hoje o grupo que nasceu em estação de rádio se expandiu em muitas emissoras, “ Band prazer em te ver, ouvir e ler”. Toda trajetória de sucesso do grupo Bandeirantes, não aconteceu por acaso, foi uma iniciativa do Johnny Saad, agregando o trabalho de centenas de pessoas, e hoje fortalecido esse grupo pela visão ampla e moderna do Johnny. Na verdade eu não consigo o chamar pelo nome de João Carlos, por isso já nasci, incluído no seu hall de amigos e admiradores.

Ele é um homem de comunicação, cresceu nesse meio e formou-se à sombra desse grupo, formou-se à sombra, mas sem água fresca, porque muito cedo começou a trabalhar no rádio, depois na televisão e, finalmente, a presidência do grupo que ele expandiu e consolidou. Johnny é um diminutivo do nome, mas é na verdade é um (inaudível), João, líder empresarial, dirigente de classe, que, aliás, demonstra sua atuação na área. Por isso tudo que eu considero muito justa e merecida a homenagem que estão fazendo a você hoje, Johnny.

Eu me uno a todos os presentes para te cumprimentar e manifestar minha confiança (inaudível) e vão conquistar muitos outros. E por outro lado não é preciso escorrer sobre a idéia de que são os políticos de governos, interessa muito a competição e a competitividade na mídia. Competitividade entre aqueles princípios que nos (inaudível), mas que é precisamente a competitividade da responsabilidade com relação aos consumidores e com relação àqueles que são fontes de noticias, sejam como pessoas, sejam através das suas ações, e a presença da Bandeirantes estimula permanentemente essa competitividade que para todos nós é muito bom.

Parabéns e muito obrigado.