Alckmin apresenta novas unidades móveis do Via Rápida Emprego

Bom dia a todas e a todos! Agradecer aqui a presença da D. Sílvia Domingos; agradecendo o nosso vice-governador, Guilherme Afif, que nos ajudou muito nesse projeto; cumprimentar o Paulo […]

ter, 31/01/2012 - 21h00 | Do Portal do Governo

Bom dia a todas e a todos! Agradecer aqui a presença da D. Sílvia Domingos; agradecendo o nosso vice-governador, Guilherme Afif, que nos ajudou muito nesse projeto; cumprimentar o Paulo Barbosa, nosso deputado, secretário de Desenvolvimento Econômico; secretário de Emprego e Trabalho, deputado Davi Zaia; secretário Castelo Branco; nossos deputados: o Pedro Tobias, o deputado Orlando Morando, o deputado André do Prado; nós temos a alegria de ter conosco o Nilton Porto, de óculos escuros aqui; o Nilton é sergipano, é de Aracajú; foi secretário de estado lá em Sergipe, está visitando São Paulo, então carreguei o Nilton Porto para conhecer aqui o Via Rápida. É uma alegria recebê-lo em São Paulo, Nilton. Cumprimentar o Marcos Cintra, o nosso secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, representando o prefeito Gilberto Kassab; doutora Ana Cristina Machado César, prefeita de Campos do Jordão; o Paulinho diz que só estava querendo no verão agora inaugurar obra em Campos do Jordão, viu, Cristina? A professora Laura Laganá, superintendente do Paula Souza; Clara Magalhães, diretora técnica do centro Paula Souza; o Sérgio Luiz Gonçalves Pereira, diretor do CESP/Cenat; secretários municipais, diretores, professores, alunos, apoiadores, amigas e amigos.

É uma grande alegria. Nós estamos dando um passo importante. São Paulo tem universidade pública e gratuita, a melhor do país e da América Latina, que é a USP, universidades de renome, como a UNESP e a Unicamp, introduzimos as ações afirmativas para alunos de escolas públicas e afrodescendentes para aumentar a presença deles nas universidades públicas e gratuitas. Temos uma rede de Fatecs, são 52 Faculdades de Tecnologia, 80% aluno de escola pública, a cada cinco formandos, quatro já saem empregados, cursos de três anos de nível superior. Temos as ETECs, cursos de um ano e meio, 90% alunos de escola pública, de cada, aliás, na Fatec, de cada 10, nove já saem empregados, 9,3. Na ETEC, de cada cinco, um, 80% praticamente. Mas o que é que a gente observava? Alguém ficava para trás. Quem não tem o ensino médio completo, não pode fazer o vestibular. Para a Fatec nem o Vestibulinho para a Etec, quem parou de estudar, quem tinha mais de 40 anos, muitas mulheres que não se qualificaram lá atrás, que não passam no Vestibulinho.

Então, nós criamos um programa chamado Via Rápida, que não tem vestibular, não tem limite de idade. E quem está desempregado ainda recebe uma bolsa de R$ 210, mais R$ 120 de bolsa-transporte, vale-transporte, então dá R$ 330. Recebe em dinheiro, para fazer o curso. E curso onde tem emprego. Onde não tem emprego, nós não fazemos, porque não adianta dar diploma e a pessoa não conseguir trabalho ou se qualificar para ter renda. Então, é feito um trabalho junto com a Secretaria do Emprego, para verificar, através do Emprega São Paulo, onde é que precisa de soldador. Nós vamos lá com a carreta. O laboratório está aqui: 20 turmas de manhã, 20 à tarde e 20 à noite, 60 alunos. Completou o atendimento, a carreta vai embora. Então, nós temos, hoje, quatro carretas, teremos 12 laboratórios circulando no estado de São Paulo. Além dessas quatro, hospedagem, confecção, imagem pessoal e vestuário, nós vamos ter panificação, padeiro, confeiteiro, toda a parte de alimentos, e metrologia, qualidade, toda a parte de atividade industrial.

E as carretas vão onde tem emprego. Então, por exemplo, a carreta de vestuário, ela vai para Matão, São Vicente, Guararema, Pirassununga, Itaquá, aqui na região metropolitana. A de hospitalidade, onde tem turismo, vai para Campos do Jordão, São Sebastião, Santos, Águas de Lindóia, Circuito das Águas. A de imagem pessoal, São Paulo… Aliás, quero aqui, cumprimentar o Marcos Sintra, porque vi lá na Nova Luz, um trabalho muito bonito da Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho e de qualificação profissional, e a gente pode pôr a carreta junto, nos bairros, que for necessário, lá na Nova Luz, para poder ajudar na qualificação. Então, São Paulo, que é a parte de cabeleireiro, manicure, pedicure, Santos, Osasco, Sorocaba, Guarulhos. Soldagem, Santos, Petrobras. São Bernardo do Campo, indústria automobilística; Mauá, indústria metalomecânica; Guaratinguetá, indústria siderurgia e metalurgia; Taubaté, automobilística, metalomecânica, metalurgia. Então, vai andando. Atendeu aqui a demanda, vai para outra cidade, então, são laboratórios volantes. Curso rápido, um mês está formado. Têm cursos de 80 horas, 100 horas, 120 horas, até 200 horas. Muita mulher, quantas mulheres, [ininteligível]?

Orador não identificado: 70%.

Geraldo Alckmin: Quanto?

Orador não identificado: 70%.

Geraldo Alckmin: Será que é porque as mulheres são mais trabalhadoras, mais… Trabalham mais que os homens, é isso? São mais caprichosas. Mulheres, diz aqui o Davi Zaia, inclusive no curso de soldador. Impressionante, as mulheres estão em todas as atividades. Silvia falou: “Olha, o Pereirão da novela”. Mas o fato é que tem emprego e salários bons. Então, essa é a lógica, ninguém pode ficar para trás. Quem está desempregado, a gente paga para ele poder se dedicar ao curso. O curso vai até ele, vai para a cidade, nós vamos percorrer as cidades menores. O Milton Nascimento dizia que “o artista tem de estar onde o povo está”. A escola tem de estar onde o povo está, e de acordo com o mercado de trabalho, num mundo que é muito rápido, muito rápido.

Por exemplo, São Paulo é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, maior produtor mundial, de açúcar e álcool. Então, tinha muito cortador de cana, agora, só na novela. Por quê? Porque não pode mais cortar cana, quer dizer, não pode queimar, porque a queimada prejudica o? Meio ambiente e a saúde das pessoas, não pode queimar. Se não pode queimar acabou o corte manual. Então, passa a ser… Máquina. Então, o cortador de cana desaparece. Em compensação, essas máquinas moderníssimas precisam ter gente preparada. Então, foi criado um curso em Pompéia, região de Marília, de tecnólogo em mecânica de agricultura de precisão. Esse curso só tem em Oklahoma, nos Estados Unidos. Eles são tecnólogos em mecânica de agricultura de precisão.

Oradora não identificada: O nosso é melhor, viu?

Geraldo Alckmin: O nosso é melhor, exato, olha lá. Mas o fato é que, eu sou do tempo, Silvia, a Silvia não é, mas eu sou do tempo de estudar datilografia… Imaginou isso? Você estudava datilografia, quer dizer, hoje é tudo peça de museu. Então, é muito rápido, o nosso tempo é o tempo da mudança e da velocidade da mudança. É isso que o Paulo Souza, Paulinho, está fazendo muito bem e tem que fazer cada vez melhor; estar atento ao mercado de trabalho, estar atento à formação das pessoas e não deixar ninguém para trás.

Parabéns a todos!