João Doria participa de abertura do parque do peão em Barretos

São Paulo, 9 de janeiro de 2019.

qua, 09/01/2019 - 18h22 | Do Portal do Governo

REPÓRTER: [ininteligível] para formar esse futuro?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Primeiro é o exemplo de fé. Fé para crianças e, sobretudo, jovens, jovens que estão numa fase formação e decisão de vida, do que vão fazer nas suas vidas, além do mundo acadêmico. E a fé inspira, a fé leva estes jovens ao bom caminho, ao caminho do trabalho, ao caminho da família, da honestidade, da decência, do respeito pelos valores, do respeito pelos seus países e de muita esperança. Sobretudo aqui que se reúne representantes de vários países latino-americanos. Por tanto é um encontro de fé, de esperança e de vontade.

REPÓRTER: Qual sua impressão ao chegar aqui nessa Arena com todo esse povo?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DE SÃO PAULO: Impressionado. Eu sabia que era grande, mas não pensei que fosse tanto. E essa emoção de jovens latino-americanos, com tanta vontade. E tive notícias agora de que um grupo que veio da região amazônica viajou durante sete dias para chegar até aqui, e chegaram com toda força e com todo entusiasmo. Isso é a maior prova de que a fé move e une as pessoas.

REPÓRTER: Muito obrigada.

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Obrigado.

REPÓRTER: Qual a importância para o estado receber pela segunda vez em cinco anos um evento como este?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Bem, é importante primeiro de fé, depois politicamente é muito importante, porque são milhares de jovens que vem para Barretos e essa região, se hospedando, se alimentando, com isso movimenta toda a economia, ativam turisticamente a região, e ao mesmo tempo vendem uma imagem boa do Brasil. Cada jovem que vem aqui neste evento, certamente fica com vontade de voltar com seus pais, com seus amigos, com outros parentes. Isso promove o Brasil, promove Barretos, e promove esse bom sentimento que une os latino-americanos.

REPÓRTER: Obrigado.

ORADORA NÃO IDENTIFICADA: Olá pessoal.

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Agora sim, pessoal, vamos combinar cinco perguntas, tá bom? Cinco intervenções, só um pouquinho mais a gente fica.

REPÓRTER: Doria O PSDB, um carinho muito grande um orçamento muito grande na cidade de Barretos, anos atrás, o Geraldo Alckmin esteve aqui e colocou em Barretos, implantou em Barretos o Poupa Tempo, uma das mais belas unidades mais avançadas na época, o ano passado, novamente a PSDB esteve aqui e colocou o Bom Prato, alimentação balanceada, então realmente o PSDB tem um carinho muito grande pela cidade de Barretos.

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: E prova disso que a primeira cidade que o novo governador eleito do estado de São Paulo visita, como governador, Com uma semana apenas de governo é exatamente Barretos. Isso não evidentemente, significa que outras cidades não têm o valor, não tenham importância, mas confere sim um prestígio especial para a cidade de Barretos e a sua região fazendo assim a tradição do PSDB continuar nessa região.

REPÓRTER: Governador, a Polícia Civil de Barretos está sofrendo, não só Barretos como a região, falta de efetivo, o que o senhor pensa nesse sentido e a área de educação também em São Paulo, o que o senhor está pensando?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Bem, toda área de polícia, Polícia Militar, Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, e Polícia Científica está sendo preparada para uma nova era, um novo tempo começando por colocar mais policiais nas ruas com efetivo que temos nesse momento, já fizemos isso no dia 2 de janeiro, primeiro dia útil de governo, colocamos 28.400 policiais militares nas ruas e mais de 1.600 pontes cobrindo 645 municípios do estado de São Paulo, inclusive aqui, Barretos, apreendemos mais de 120 armas, apreendemos mais de 100 pessoas inclusive bandidos e fugitivos que estavam longe do alcance da polícia, mas vamos também melhorar o efetivo da Polícia Civil, para que nenhuma delegacia fique fechada para que as Delegacias da Mulher possam funcionar adequadamente e com colegas escrivãs mulheres e que os batalhões da Polícia Militar possam estar completos. Já orientei e autorizei o General Campos, que é o nosso secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, para avançar no atendimento de concursados, temos concursados tanto na PM como na Polícia Civil, e gradualmente já nesse ano de 2019 vamos fazer o aumento do efetivo, faremos isso de forma gradual, sem ferir a responsabilidade fiscal, que é uma marca do governo do PSDB, foi assim com o Geraldo Alckmin, foi assim com Serra, foi assim com Mário Covas, não foi assim com Márcio França, mas será assim no nosso governo, só vamos gastar aquilo que tivermos para investir, mas segurança pública, por ser prioridade desse governo terá recursos para o aumento do efetivo da Polícia Civil e da Polícia Militar.

REPÓRTER: Como é a parceria com a iniciativa privada aqui, a privatização aqui?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Aqui do aeroporto é muito importante a sua pergunta porque todos os 20 aeroportos que ainda não estão concessionados com o setor privado serão concessionados e o regime será de concessão, nós temos 3 modelos, PPP, Parceria Público Privado, privatização e concessão, no caso os aeroportos, o modelo será de concessão. Nós já orientamos o ex-presidente da Infraero, Antônio Claret, que é o novo presidente do Daesp, ao lado do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles que é o nosso secretário da Fazenda, ao lado do Rodrigo Garcia que é o nosso secretário de governo vice-governador do estado de São Paulo, e também ao lado do Marco Antonio Vinholi, nosso secretário de Desenvolvimento Regional, para preparar o programa de concessão de todos aeroportos entre os quais o aeroporto de Barretos. Como nós temos um projeto que não envolve apenas a concessão, mas a concessão e a operacionalização dos aeroportos, por isso já nessa semana, nessa semana teremos reunião conjunta com todos presidentes, as companhias áreas brasileiras e o presidente da ANAC em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes para planejar esse programa, é um programa para quatro anos, não é um fato instantâneo, não há instalar de dedos, não há milagre de planejamento e operacionalização mas eu posso assegurar que esse e os outros 19 aeroportos que são do estado ou do município por concessão do estado serão concedidos ao setor privado e operados pelo setor privado com voos regionais para carga e passageiros.

REPÓRTER: O senhor falou em 19 aeroportos, Rio Preto, Araçatuba e Presidente Prudente estão nessa lista? Qual a previsão?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Também, inclusive de Ribeirão Preto que estão sendo reformados com recursos públicos, eu já falei para o prefeito Duarte Nogueira que as obras vão continuar, nós não vamos interromper nenhuma obra, mas que o aeroporto será também concessionado ao setor privado. Onde vamos buscar esses recursos? Não serão as companhias áreas, as companhias áreas farão a operacionalização dos e sua competência, não é administração de aeroportos nós vamos buscar fundos de investimentos no Brasil e fora do Brasil e as empresas que já administram aeroportos, sobretudo aeroportos regionais, no Brasil e fora do Brasil. Próximo dia 20 de janeiro eu sigo para Davos na Suíça, no Fórum Econômico Mundial, o único prefeito brasileiro, o único governador brasileiro a participar do Fórum Econômico Mundial, juntamente com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, um dos pontos que vamos levar lá exatamente a concessão dos aeroportos assim como de portos, programa de desestatização, de portos, de rodovias, de ferrovias, da hidrovia Tietê-Paraná e também de outras concessões, daquilo que do setor público irá para o setor privado.

REPÓRTER: Governador, a respeito das estradas da nossa região, o que o senhor pode adiantar para nós?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Nós vamos lançar o programa pró-vicinais que terá o controle institucional da secretaria de Desenvolvimento Regional, do deputado Marco Vinholi, que aqui está e será operacionalizado pela secretaria de Transportes, muitas também em regime de concessão, de PPP, nesse caso, para que em parceria público privada algumas dessas vicinais sejam recuperadas, asfaltadas, sinalizadas, vigiadas com câmeras eletrônicas e com sistema de qualidade das rodovias paulistas, aquelas onde não houver essa possibilidade, onde a modelagem não for possível, elas serão objeto de investimento público ao longo desses quatro anos de gestão para sua recuperação. Estradas e vicinais significa redução do custo Brasil, melhoria da condição logística do estado de São Paulo, para exportação, sobretudo do Agronegócio.

REPÓRTER: E a ideia da cobrança de pedágio quanto que você vai percorrer pelo carro, como é que está essa ideia?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Vamos ter uma visão, eu diria mais adequada para isso, primeiro nas renovações uma queda no valor do pedágio na revogação das concessões daquelas empresas que já administram o pedágio porque o investimento agora não será do mesmo tamanho do investimento que já foi no passado, logo não há necessidade da mesma base de tarifa, ela poderá ser reduzida e teremos também a tarifa ponto a ponto que gradualmente será obrigatória em todas rodovias do estado de São Paulo, você só pagará pelo trecho percorrido. Exemplo, você entra numa estrada, prefeito Guilherme, de 100 quilômetros, percorre 25 quilômetros, você só pagará 25% do valor do pedágio e não por 100%, você só utilizou o asfalto, a sinalização, serviço de atendimento de pista, potencialmente serviços médicos e de socorro, para 25% dessa estrada, não há sentido que você pague 100% e teremos também a tarifa flexível e gradualmente será implementada também pelas operadoras que administram as rodovias do estado de São Paulo. O que vale é lembrar que são as melhores rodovias do Brasil, das 20 melhores rodovias brasileiras, 18 estão no estado de São Paulo, mas a tarifa flexível vai oferecer a condição em horários de baixa demanda, ou seja, depois das 10h da noite até as 6h da manhã nós poderemos ter tarifas flexíveis, Guilherme, valores a 50%, 40%, 30% do valor da tarifa normal permitindo assim que as pessoas consigam outras opções para o transporte de carga e eventualmente de passageiros, com tarifas mais e controle eletrônico. Convidativas e controle eletrônico. Sempre controle eletrônico. Vamos à ultima, penúltima.

REPÓRTER: Eu sou de Olímpia, qual o senhor plano, o que o senhor pretende para o turismo?

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Bem, o turismo, primeiro tratá-lo com seriedade, nós convidamos e ele aceitou, para comandar a secretaria de Turismo, o ex-ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, especialista nessa área, foi secretário de Turismo no seu estado, no estado de Santa Catarina, foi um brilhante Ministro do Turismo, conhece profundamente o setor, eu fui presidente da Embratur, portanto eu tenho uma responsabilidade pessoal e institucional com o turismo e a primeira vez que o estado de São Paulo tem um ex-ministro de turismo administrando o turismo que será tratado com seriedade com suas vocações naturais de eventos, por exemplo, como a festa do peão boiadeiro que acontece aqui em Barretos, ou outras festas como essa que acontecem pelo estado, será um tratamento profissional do turismo, assim como as vocações naturais, o turismo do agronegócio, o turismo da saúde, o turismo de lazer, o turismo de congressos, de convenções, de eventos, o turismo rural, todas as suas vertentes serão atendidas por um amplo programa que será sendo elaborado. Perdão?

REPÓRTER: Comentar dos bureau também que o senhor tinha dito lá, também comentando aquelas agências, os bureaus.

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: É. Eu fui o criador do primeiro ‘Convention Bureau’ do Brasil, ‘São Paulo Convention & Visitors Bureau’ na década de 80 em 1984, eu trouxe essa ideia dos Estados Unidos, não havia nenhum Convention Bureau no Brasil, hoje essa é a Fundação 25 de Janeiro, ela já existe há quase 40 anos funcionando bem, hoje são mais de 300 Conventions Bureau no Brasil afora e eu me orgulho muito de ter sido, quem trouxe isso ao Brasil, essa ideia que eu trouxe dos Estados Unidos e vamos ter sim uma ação conjunta com a Fundação 25 de Janeiro que é o ‘São Paulo Convention & Visitors Bureau’, que cuida da captação de congressos, convenções, feiras de exposições para todo o estado de São Paulo. A última pergunta? A última.

REPÓRTER: Sobre o agronegócio, a base ruralista trabalhou muito nesse final de ano para que a pauta [ininteligível] não seguissem em diante, provavelmente vai entrar a pauta o ano que vem e eu queria saber a posição do senhor que o senhor já tem uma resposta, mas reforçando aqui nesse compromisso [ininteligível] e com relação a infraestrutura para escoamento da produção do agronegócio aqui no estado de São Paulo, como o senhor pretende melhorar esse escoamento de produção.

JOÃO DORIA, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Vou responder, começando pela primeira das suas duas perguntas. Eu sou totalmente à favor da manutenção do embarque do boi vivo, não há nenhuma razão de proibir o boi vivo no transporte em navios, não há nenhum sacrifício, não há nenhuma maldade, não há nada que possa prejudicar o animal, isso é feito regularmente, aliás não só pelo Brasil, pela Austrália, pela Argentina, pelos Estados Unidos, vários outros países, fazem exportação do boi vivo em condições sanitárias, em condições adequadas do ponto de vista da saúde, portanto, não haverá ativismo nessa área e nem o governo de São Paulo apoiará nenhum tipo de ativismo nesse sentido, nós queremos é gerar empregos para a população, evidentemente respeitar a saúde animal, as condições sanitárias, mas não inibir iniciativas que gerem desemprego e gerem insegurança, ao contrário, queremos gerar segurança e proteção ao homem do campo. Em relação à escoamento, estradas vicinais fazem parte desse programa de melhorar a logística, a agilidade, a qualidade do transporte do agronegócio de maneira geral, assim como o programa ferroviário, nós teremos um Ferroanel, o trem intercidades que vai também ser resgatado com investimento privado, a hidrovia Tietê-Paraná que será privatizada, e é uma forma também de escoamento e as rodovias paulistas que já são as melhores ao lado das vicinais, que com o programa da tarifa flexível, vamos conseguir também abaixar o custo para o transporte e poderá utilizar os horários da madrugada pagando 50% da tarifa e oferecendo mais segurança inclusive, para o transporte, menos poluição, menos trânsito e menos riscos de acidentes e o transporte rodoviário, perdão, e o transporte aéreo sempre que necessário também, de carga do agronegócio que permitem a utilização do transporte aéreo com o programa de privatização dos aeroportos paulistas, também isso será incentivado, ao longo desses quatro anos como gestor, como governador de São Paulo, nós daremos prioridade absoluta ao agro, quero finalizar dizendo que escolhemos um secretário que é do Agro, Gustavo Diniz Junqueira, foi presidente da federação da agricultura, um homem dedicado à sua vida inteira ao setor do agro, com todo respeito aos políticos ele não é político, ele vem do setor privado com o compromisso do desenvolvimento do setor da agroindústria em São Paulo. E assim faremos, boa gestão, eficiência no nosso trabalho para gerar emprego, gerar oportunidade e garantir o desenvolvimento econômico e social do estado de São Paulo. Muito obrigado a todos. Até já.

[aplausos].