Coletiva concedida após abertura do mutirão da mamografia, no Hospital Estadual de Vila Alpina

Na manhã de sábado (19), após abertura do mutirão da mamografia, o governador abordou vários assuntos durante entrevista

sáb, 19/05/2007 - 19h46 | Do Portal do Governo

Na manhã de sábado (19), durante a abertura do mutirão da mamografia no Hospital Estadual de Vila Alpina, o governador José Serra concedeu a seguinte entrevista coletiva:

José Serra: Estamos realizando um mutirão de mamografia. Já há 87 mil mulheres inscritas em todo o Estado. Aqui (Vila Alpina) há um equipamento que fará 40 exames hoje. Isto se prolongará por 15 dias ou prazo necessário para atender todo mundo. Se uma mulher tiver um problema, um nódulo se formando, será encaminhada rapidamente para um exame mais aprofundado para ver se há algo realmente sério e ela será acompanhada pelo tratamento correspondente. É o maior mutirão de mamografia que já se fez no Brasil. É para tirar o atraso. Toda mulher, no sistema público de saúde, que tiver recomendação médica para mamografia será atendida. Vamos eliminar totalmente a fila para evitar atrasos numa área tão sensível como a saúde da mulher.

José Serra: A polícia militar está fazendo negociações para que haja retirada pacífica dos estudantes da reitoria da USP. A reintegração foi pedida pela Justiça. Não depende do governo. Quem decide é um juiz. A reitora pediu, o juiz concedeu e PM está empenhada numa negociação pacífica para devolver o prédio a Universidade.

(Repórter:O governo pode rever o decreto que trata de orçamento para ensino superior?)

José  Serra: Que decreto é este? Não existe decreto. Nada mudou do governo anterior a este. Foi feito contingenciamento janeiro fevereiro porque não tinha orçamento e o contingenciamento foi suspenso. Dizem que há corte de recursos. Não há. Isto não é um problema de opinião mas de constatação. A interferência na nomeação de professores não há. A liberdade é total. Não se alterou nada. Antes, as universidades eram ligadas à Secretaria de Ciência e Tecnologia, agora é à Secretaria de Ensino Superior, que não tem mais poderes do que a anterior tinha. Quando falam de decreto (de corte de verba) as pessoas não param para olhar, procurar o decreto. Não existem os decretos que serve de pretexto para esta paralisação. 

(Repórter: então, o que está acontecendo?)

José Serra: Não sei. Talvez pretexto para agitação com outros propósitos. Não se mexeu nenhum milímetro na autonomia universitária. Ficam repetindo que há decreto, mas não param para verificar que não há decreto nenhum.

(Repórter: Dizem que a polícia pode invadir a força)

José Serra: Bem , houve uma invasão violenta a um prédio público. A reitora esperou dez a 11 dias e pediu reintegração de posse na justiça, que determinou que a polícia militar faça a reintegração. Para evitar problemas, a PM está tentando uma saída negociada e esperamos que seja bem sucedida.

(Fim da gravação)