Mutirão veio no momento certo, diz dirigentes

Escolas receberam cerca de R$ 7.000 para pequenos reparos

seg, 11/02/2008 - 16h35 | Do Portal do Governo

O programa Trato na Escola, que prevê a revitalização dos prédios escolares da rede pública estadual, foi aprovado por dirigentes de ensino e diretores. “Os diretores ficaram muito satisfeitos com o Trato na Escola”, afirma a dirigente de ensino de São Vicente, Serli Carvalho Rodrigues, que coordena 70 escolas. Ela explica que nesse período do ano, geralmente, as unidades de ensino não têm dinheiro. “Com os recursos foi possível fazer pequenos reparos e dedetização. Sem os alunos, os trabalhos são mais rápidos”, observa.

Iniciado no dia 16 de janeiro, o Trato na Escola tem o objetivo de revitalizar os 5.300 prédios escolares da rede pública estadual. Para isso, o Governo paulista investiu R$ 37 milhões, o que equivale a R$ 7.000 por escola, para a contratação dos serviços necessários.

Necessidades iguais

A dirigente também elogiou o fato do valor ser idêntico para todas as escolas. “Normalmente, os recursos são repassados de acordo com o número de alunos, mas, no caso dos pequenos reparos, as necessidades são iguais para todos”, destaca Seli.

Para ela, o trabalho agora é estimular a preservação. “Os alunos vão chegar, semana que vem, e perceber que estão sendo esperados com carinho. E vamos trabalhar para que esse carinho seja retribuído com a preservação das escolas”, ressalta.

Na E.E. Professora Magali Alonso, que atende 1.800 alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e o Ensino Médio em Praia Grande, os recursos do programa estão sendo utilizados para a limpeza de caixas d’água, revisão dos extintores de incêndio, dedetização e jardinagem.

“É a primeira vez que recebemos recursos para organizar a escola nesse período. Normalmente, esse tipo de serviço acaba sendo feito com a verba de manutenção que começa a chegar entre março e abril. Dessa vez, pudemos fazer nas férias, o que é muito interessante. Para limpar as caixas d’água, por exemplo, precisaríamos interromper as aulas”, explica a diretora Márcia Regina Cardoso Soares.

Cíntia Cury

(I.P.)