240 mil pessoas aproveitam dia de sol em São Paulo para participar de festas típicas

13/07 – Folha de S. Paulo Acrobacias em cima de cavalos, banda orquestrada com canções francesas e brasileiras, trilhas até cerejeiras, oficinas de origami, apresentação de tambor japonês, música italiana… […]

sex, 17/07/2009 - 16h41 | Do Portal do Governo

13/07 – Folha de S. Paulo

Acrobacias em cima de cavalos, banda orquestrada com canções francesas e brasileiras, trilhas até cerejeiras, oficinas de origami, apresentação de tambor japonês, música italiana… Essas foram algumas das atividades gratuitas oferecidas ao ar livre ontem na cidade de São Paulo.

O Dia da França, o Sampa Pizza e os festivais da Cerejeira e das Estrelas somaram, segundo os seus organizadores, 240 mil pessoas -público suficiente para lotar seis vezes o estádio do Pacaembu.

O Dia da França, no parque da Água Branca (zona oeste), foi o campeão de público. As analistas de sistema Fátima do Nascimento, 50, e Regina Celis Teixeira, 54, estavam entre as 110 mil pessoas que aproveitaram o dia ensolarado no evento.

Enquanto o mês de setembro não chega para as amigas realizarem o antigo sonho de conhecer Paris, elas mergulharam na cultura francesa por meio da festa típica.

“Estudamos francês na escola, gostamos da língua, das tradições, por isso resolvemos fazer uma prévia dos nove dias que passaremos lá”, contam elas, que se queixaram apenas do tamanho da fila para comprar as iguarias francesas a preços populares.

Já o Festival das Estrelas, na Liberdade (região central), atraiu a contadora Cynthia Akemi, 37, que sentiu “estar no Japão”. Foi pelo avô materno que ela conheceu a lenda que originou o festival.

Segundo a história, uma princesa tecelã e um pastor foram transformados em estrelas e separados pela Via Láctea por terem colocado o amor um pelo outro antes de seus respectivos trabalhos.

Comovido com a tristeza do casal, o Senhor Celestial permite um único encontro anual entre eles, em julho. Como forma de agradecimento, a lenda diz que os dois atendem a pedidos.

“Pedi amor, saúde e um emprego melhor”, conta Cynthia. “A primeira coisa que faço no festival é escrever todos os meus pedidos e pendurá-los em bambus.”

Outro festival japonês, o da cerejeira, árvore símbolo do país, aconteceu no Horto Florestal (zona norte). A esteticista Ângela Bortoleto, 50, pela primeira vez na festa, levou com ela os dois sobrinhos de Cruzeiro (227 km de SP).

As crianças, de oito e 11 anos, que passam férias na capital, fizeram a trilha das cerejeiras, com mais 2.000 visitantes, e assistiram a shows. “Esperamos voltar”, diz ela.

Evento religioso

A igreja Nossa Senhora da Boa Morte, na rua do Carmo (centro), começou ontem a funcionar 24 horas por dia.

O primeiro evento religioso aberto ao público depois do término da restauração aconteceu às 8h. Foi realizada uma missa para cerca de 200 fiéis -a capacidade da igreja é de 120 pessoas sentadas.